Abobrinhas

Há três semanas eu estou ensaiando escrever um texto... Começo, perco o fio da meada, desisto... Começo outro, perco o fio da meada de novo, largo mão... Vamos ver se agora vai. Eu quero falar, sim... escrever, né? Não sei se alguém vai ler, realmente, mas se ler por favor, dê sua opinião!! Ela é muito bem vinda, ainda que descorde da minha!! Adoro essa riqueza de pensamentos diferentes... apesar de as vezes parecer que não! Afinal, ninguém gosta de ser contrariado. E nós, brasileiros, somos um tanto quanto sensíveis demais. Sou mãe há 20 meses, ou melhor há 30 né? Porque desde que me descobri grávida, eu sou mãe. E mesmo que eu não estivesse 100% certa no primeiro mês, eu tinha 80% de certeza que estava grávida, então tá valendo os 30 meses. Sou mãe nos anos 2015, no século XXI, na segunda década dos anos 2000... Quando eu era criança, nos anos 80, século XX, achava que nessa nossa atual época os carros seriam aéreos, tipo Família Jatson's lembram? Um quê futurista... é, o f...

Ainda sobre crianças francesas não fazem manha. Eu estou refletindo sobre respeito e medo e tenho achado que é aí o cerne do problema. Nós temos mania de ligar a educaçao com limites ao medo que o filho sente dos pais ou de quem educa. Medo? Não seria melhor usar a palavra respeito aos limites? Por que medo? Em alguns casos, sim infelizmente a criança tem medo porque é agredida, seja verbal ou fisicamente. Agressão é perigoso  na formação de uma pessoa, agressão gera agressão, gera medo, gera violência, gera desrespeito. Impor limites, não tem nada a ver com agredir... Impor limites é normal, para viver em sociedade temos a Constituiçao do país, que nos impõe limites, nós não podemos e nem devemos sair fazendo tudo ao nosso bel prazer. Numa escola, seja da creche ao ensino superior, existem regras, existem limites, tanto aos professores, quanto aos alunos, além das outras pessoas que lá trabalham. E devemos respeita-las. Numa empresa onde trabalhamos temos as regras...

Eu e minha irmã estamos lendo esse livro ao mesmo tempo, ela tá mais na frente de mim, porque se empolgou, eu tô lendo e rindo. Bom, vamos por partes. O início do livro ela descreve como é o relacionamento dela (uma americana) com um inglês que mora em Paris há muito tempo e já se habituou à vida Francesa. Meu parênteses aqui: Paris ou vc ama ou vc odeia morar lá. Eu nunca morei em Paris, Paris epicêntro, morei na Periferia e isso me dava muito prazer quando eu ia à Paris, pois sempre me sentia em férias. Ver a Torre Eiffel pra mim, toda vez era como se fosse a primeira, eu ficava e ficarei sempre maravilhada com aquele esplendor!! Eu amei morar na França esses últimos 5 anos da minha vida. Mas, esse amor não foi à primeira vista. Assim como a autora do livro, nós brasileiros somos muito americanizados para o estilo de vida europeu.  Ela fala que o marido dela não ri das piadas que ela conta e que ela ri escandalosamente. Na hora que eu li isso, foi identificação instantânea...

Hoje foi um dia triste, atípico. Eu não esperava me despedir de você assim, tão de repente, tão assustada! Que bomba de notícia foi essa, tio Helcio? Com ela vieram as lágrimas, a tristeza, mas também a lembrança e o carinho. Lembrança do caminhão, lembrança dessa mão grande e pesada, mas que você usava para passar na nossa cabeça, lembrança de deitar no meio da rua num colchão ou numa colcha e ficar brincando sem hora pra acabar, lembrança de um casamento feliz, lembrança dos meninos pequenos, lembrança da Colina, lembrança da Prainha, lembrança da Rasa em Ponte Nova... Caçarola! Você talvez não saiba, talvez nunca tenha se dado conta da importância que teve e tem na minha vida. Você me ensinou a ver um mundo simples, de pessoas simples, de amor ao próximo, de solidariedade, de paciência. Eu nunca terei a chance de dizer: Obrigada tio, por ter me ensinado tanta coisa e por ter participado de tantos momentos felizes na minha vida! Vou sentir saudades, aliás já estou sentindo. Hoj...

Ontem, foi dia 25 de maio, dia da família. Foi o dia que a minha irmã escolheu para se casar, linda data, lindo evento. Mas, eu não pude estar presente. E essa angústia, antes não me doía assim, tão dolorida. Sim, estou longe de casa desde os 15 anos. Mas, todo final de semana, ou quase todos, via meus pais. E estava sempre com minha irmã. Somos as únicas filhas e somos as melhores amigas uma da outra. Vivíamos em pé de guerra na adolescência, mas depois que fomos pra Universidade, fazíamos tudo juntas. Tenho coragem de contar qualquer coisa pra minha irmã e sei que ela não vai me dizer só o que eu quero ouvir, ela vai me falar a verdade, doa a quem doer. A gente nao tem medo uma da outra, ou da opinião da outra. A gente se aceita, cada uma com seus defeitos, mas com suas inuuuuumeras qualidades. Moramos juntas por muitos anos, brigamos muito, nos divertidos à beça, fizemos muita festa e rimos de muita coisa. Nossos caminhos se separaram em 2011, há 6 anos atrás, quando eu decidi v...

Hi People, Chegamos! Vai fazer uma semana que estamos em Hamilton, Ontario, Canadá. E quais as primeiras impressões? Vamos por partes, vamos pelo lado positivo. Administração canadense: uma maravilha, atendimento rápido e eficaz. Sem delongas e dossiers enormes a preencher. Tem seu passaporte e seu work permit, beleza, vc começa a viver!! Os canadenses realmente são pessoas prestativas e amigaveis, friendly!! Estamos sendo bem tratados o tempo todo!! O clima até agora não foi tão rigoroso como imaginávamos. Não vimos nenhum congestionamento e o trânsito flui bem. Vamos pro lado negativo: Cadê o charme desse lugar? Hamilton não tem charme, é tudo velho, quadrado e mal cuidado e marron. Essas foram as nossas primeiras impressões, em breve venho descrever alguma das nossas aventuras!! See you

Jouy en Josas, 06 de janeiro de 2017 Força, ma chérie, tudo vem dando certo, às vezes aos trancos e barrancos, mas tudo tem dado certo! Continue perseverando, pensando positivo, que tudo vai continuar a dar certo, se ainda nao deu é pq nao chegou o fim!! Porque no fim, tudo da certo! Para esse ano que se inicia, desejo que vc: - Sonhe! Sim, sonhar, sonhar alto, sonhar longe, sonhar... é bom sonhar, nao ha limites nos sonhos! Entao sonhe! Mas, sempre que voltar, volte pra sua realidade, nua e crua, bruta e as vezes cruel, como a de qualquer réles mortal do mundo!  - Ame, ame a ti mesma, mais que tudo! Ihhh é mesmo, agora quem vc ama mais que tudo é a Gabi! Normal, é o maior presente que a vida te deu, né? E de groja, ela te ama pura e lindamente!! Mas, se ame, ma chérie, se ame sempre, em tudo, em qualquer hora, se ame como mae, como mulher, como profissional, como amiga, como irma, como filha, como companheira!! So o amor constroi, constroi a nossa auto-estima, constroi noss...