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Sobre o projeto de lei 1904/2024 - aborto

 Bom dia pessoal, se é que ele é bom nessas circunstancias ! Ja peço desculpas porque meu computador nao tem todos os acentos necessarios para uma escrita correta da lingua portuguesa. Peço desculpas e reintero todo meu respeito a essa lingua. Ha muito tempo nao escrevo, me falta tempo e me falta inspiraçao... Mas o assunto hoje é sério e merece respeito, imparcialidade e experiência.  Discutir sobre o aborto na sociedade brasileira é um tanto quanto complicado e cheio de viés de interpretaçao.  Primeiro porque a lei que permite o aborto (2848/1940, Art 128 do Codigo Penal) em caso de estupro ou risco de vida da mae, nao determina o tempo em que a gestaçao pode ser interrompida. Enquadrar ou determinar um periodo o qual o aborto pode ser feito é realizado em muito dos paises que permitem a interrupçao voluntaria da gestaçao segundo o desejo da mulher, independente de outros fatores. A importância dessa determinaçao do tempo para a interrupçao voluntaria da gestaçao assegu...
 O tempo passa tao rapido, que escorrega pelos dedos... Minha ultima publicaçao data de 2018. Hoje é 15 de novembro de 2022. Wooow, 4 anos sem escrever... e 4 anos que minha vida mudou completamente. A Gabi foi promovida à irma mais velha em 2021. Clarice nasceu, veio florir ainda mais o nosso jardim.  E eu parei de escrever, porque nao consigo achar o tempo necessario pra isso (hoje é 25 de abril de 2023) e me permitir apos ler um texto de um blog que sigo sobre maternidade. O texto me estimulou a abrir esse texto ja começado e continuar. Esse texto me estimulou a tentar reorganisar meus pensamentos e por consequencia minha vida.  Duas filhas, duas vidinhas diferentes e tao importantes, tanto aprendizado e amor mas ao mesmo tempo cansaço. Nunca me senti tao cansada, as vezes mesmo vazia, sem energia e nem vontade de fazer nada. Quanta culpa carrego por causa desse sentimento. Sinto que nao vivo, faço as coisas no automatico: acordo, tomo café, preparo o leite das meninas...

2018, um ano!

Chega mês de novembro, todo mundo começa a pensar em Natal, Ano Novo, como foi o ano que passou (e que ainda nao acabaou) e como sera o ano que vem... Pensar no que vira é bom, mas refletir com o que se viveu pode ser bem proveitoso. O ano de 2018 teve muita importancia pra mim, tanto na minha vida pessoal, como na minha vida profissional. E eu vou compartilhar com vocês um pouco dessa historia! Dezembro de 2017, chegavamos em Toulouse depois de um ano no Canada. A vida no Canada foi bem complicada pra mim, se nao fossem as brasileiras (amigas que o Canada me deu, Lu, Claudia e Andrea) eu nao sei o que seria. E hoje morro de saudades daquele pais gelado, mas calmo, seguro e tranquilo. Chegamos e nos instalamos, recebemos a visita da minha irma com a familia inteira e a familia do Diogo. Eu tava com muita saudade da minha irma, foi bom chegar num lugar diferente, sem referências e tê-la comigo por uns dias! Apesar de eu nao conhecer nada sobre a cidade, fizemos uns pequenos passeios, ...

Por que tem gente que quer votar em Bolsonaro?

01 de agosto de 2018 - Toulouse, França Estou eu aqui pensando e avaliando os perfis dos potenciais candidatos à Presidência no Brasil. Tenho que votar no dia 7 de outubro e quero ser coerente com a minha escolha. Na minha familia, ha muitos que pensam em votar em Bolsonaro. Ainda que eu nao apoie a extrema-direita, devido às minhas convicçoes (sou imigrante, latina, mulher, valorizo a globalizaçao e sou contra fronteiras) quero avaliar o que pode passar na cabeça de alguém proximo a mim querer votar em Bolsonaro. 1- Sobre ditadura e aceitaçao da tortura. A midia pega isso no cerne e na carne da questao querendo coloca-lo na posiçao do malvado. Ele, Bolsonaro, explora essa questao e se coloca na posiçao da vitima acoada. Quer entender? A midia fala de 64, Bolsonaro foca na atualidade, apesar de ficar indo e vindo em 64. Mas, ele mostra que esta cansado de violência e da apatia do sistema de segurança brasileiro (que é uma verdade) e quer fazer alguma coisa. So ...
Há três semanas eu estou ensaiando escrever um texto... Começo, perco o fio da meada, desisto... Começo outro, perco o fio da meada de novo, largo mão... Vamos ver se agora vai. Eu quero falar, sim... escrever, né? Não sei se alguém vai ler, realmente, mas se ler por favor, dê sua opinião!! Ela é muito bem vinda, ainda que descorde da minha!! Adoro essa riqueza de pensamentos diferentes... apesar de as vezes parecer que não! Afinal, ninguém gosta de ser contrariado. E nós, brasileiros, somos um tanto quanto sensíveis demais. Sou mãe há 20 meses, ou melhor há 30 né? Porque desde que me descobri grávida, eu sou mãe. E mesmo que eu não estivesse 100% certa no primeiro mês, eu tinha 80% de certeza que estava grávida, então tá valendo os 30 meses. Sou mãe nos anos 2015, no século XXI, na segunda década dos anos 2000... Quando eu era criança, nos anos 80, século XX, achava que nessa nossa atual época os carros seriam aéreos, tipo Família Jatson's lembram? Um quê futurista... é, o f...

Ainda sobre o livro e discussões

Ainda sobre crianças francesas não fazem manha. Eu estou refletindo sobre respeito e medo e tenho achado que é aí o cerne do problema. Nós temos mania de ligar a educaçao com limites ao medo que o filho sente dos pais ou de quem educa. Medo? Não seria melhor usar a palavra respeito aos limites? Por que medo? Em alguns casos, sim infelizmente a criança tem medo porque é agredida, seja verbal ou fisicamente. Agressão é perigoso  na formação de uma pessoa, agressão gera agressão, gera medo, gera violência, gera desrespeito. Impor limites, não tem nada a ver com agredir... Impor limites é normal, para viver em sociedade temos a Constituiçao do país, que nos impõe limites, nós não podemos e nem devemos sair fazendo tudo ao nosso bel prazer. Numa escola, seja da creche ao ensino superior, existem regras, existem limites, tanto aos professores, quanto aos alunos, além das outras pessoas que lá trabalham. E devemos respeita-las. Numa empresa onde trabalhamos temos as regras...

Algumas observações sobre o livro: Crianças francesas não fazem manha

Eu e minha irmã estamos lendo esse livro ao mesmo tempo, ela tá mais na frente de mim, porque se empolgou, eu tô lendo e rindo. Bom, vamos por partes. O início do livro ela descreve como é o relacionamento dela (uma americana) com um inglês que mora em Paris há muito tempo e já se habituou à vida Francesa. Meu parênteses aqui: Paris ou vc ama ou vc odeia morar lá. Eu nunca morei em Paris, Paris epicêntro, morei na Periferia e isso me dava muito prazer quando eu ia à Paris, pois sempre me sentia em férias. Ver a Torre Eiffel pra mim, toda vez era como se fosse a primeira, eu ficava e ficarei sempre maravilhada com aquele esplendor!! Eu amei morar na França esses últimos 5 anos da minha vida. Mas, esse amor não foi à primeira vista. Assim como a autora do livro, nós brasileiros somos muito americanizados para o estilo de vida europeu.  Ela fala que o marido dela não ri das piadas que ela conta e que ela ri escandalosamente. Na hora que eu li isso, foi identificação instantânea...